quarta-feira, 12 de agosto de 2009

VELHO SEMINÁRIO

Quando eu te vejo assim tão solitário, Tenho a impressão de ver amargo pranto Rolar em fios do teu rosto santo,Herói de pedra, velho Seminário.
Como uma enorme interjeição de espanto Interrogas ao céu do teu fadário:E tudo é mudo ao grito funerárioQue parte do teu peito. No entretanto,
Consola...te: Talvez teu largo seio De mil recordações já estava cheio, E os últimos alunos te deixaram
Para museu de tantos, tantos anos De sonhos, ilusões e desenganos De todos quantos já por ti passaram.
Sobral, setembro de 1944.

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