quarta-feira, 3 de março de 2010

NOVIDADES DO CARVALHO

Outro dia eu fui assistir, com meu filho Guilherme, a um filme num cinema do Shopping Iguatemi - em Fortaleza só restou o belo Cine São Luiz fora de shopping, mas tá muito precário - e vi por lá uma pista de patinação no gelo. Aquilo ficou na minha mente. Ora, onde já se viu em pleno Ceará uma pista de gelo.? Pensei, pensei, e conclui que chegou a vez de Sobral.

Pra mim a participação de um atleta nascido em Sobral nos Jogos Olímpicos de Inverno em Vancouver, mesmo que competindo pela França, era o sinal de que a Princesa do Norte deveria se candidatar a sede dos Jogos de 2018. Por que não?

Claro que será necessário o empenho mais amplo de todos os sobralenses, e mais ainda, de todos os brasileiros. Claro que teremos que buscar o apoio de muita gente importante que poderia apoiar um evento num lugar aparentemente inusitado. Claro que deveremos ampliar a área para a sede e incluir toda a Serra da Meruoca e cidades vizinhas. Deveremos pensar, timtim por timtim, numa forma criativa de construir esse projeto, mas ele pode significar um grande impulso para que a Metrópole continue a crescer e se desenvolver muito. Isto será muito importante para o Ceará e o próprio Brasil, que dois anos antes sediará as Olimpíadas de Verão. Alguém poderia me perguntar por que não pleitear os Jogos de Verão, já que Sobral tem um clima mais apropriado. Mas aí a gente ia criar mais uma frustração pros cariocas. Além do mais, se todo sertanejo é um forte, todo sobralense é invocado, gosta é de desafios. Assim vamos buscar o que parece impossivel.

Na verdade Sobral sediará o evento, mas em parceria com outras cidades próximas, como Meruoca, Alcântaras e Massapê. Isso porque as competições de esqui aconteceriam nas ladeiras das duas cidades serranas e a terceira teremos de fazer algo lá de modo a termos o indispensável apoio do Francinet Cunha e do Gerardinho Soares. Talvez devam ser construidos alguns hotéis na beira do Açude Mirim e deste modo Massapê poderia ser o principal ponto de hospedagem dos turistas torcedores. Os atletas ficarão na Vila Olímpica construída na Margem Direita do Rio Acaraú para depois virar apartamentos para as famílias que moram atualmente no Bairro Dom Expedito, também conhecido como Dotoladorrio.

Em Sobral as disputas principais acontecerão no Complexo do Ginásio Poliesportivo, que será ampliado, e também nas quadras dos diversos colégios e dos bairros. O Juncão sediará a abertura e o encerramento, mas lá também serão realizadas as disputas de hóquei. Para tanto o estádio passará a ter cobertura e, evidentemente, aclimatação apropriada.

As solenidades de abertura e encerramento serão organizadas com apoio das academias de dança da cidade e terá participação de alunos das escolas públicas. A música tema será composta pelo João Rodrigues e executada pelos alunos da Escola de Música, sob a regência do maestro José Brasil. O mascote dos jogos será um preá do reino, animalzinho peludo e bastante simpático, o que deverá provocar o interesse na produção e compra de muitos bonecos e lembrancinhas, dinamizando a indústria e o comércio locais.

Bom, mas você deve estar com vontade de me perguntar como transformar aquele calor intenso de Sobral num frio alpino. Muito simples, em primeiro lugar serão os primeiros jogos de inverno em que o clima somente estará frio nos locais de competeição. Para isso todas as fábricas de picolés, sorvete e gelo receberão financiamento a juros muito baixos para ampliar o produção e assim ajudar na refrigeração dos ginásios e quadras. Depois das Olimpíadas a cidade passará a ser um dos maiores polos de produção do melhor sorvete do mundo, assim como a fria Suiça produz o melhor chocolate.

Essas são algumas ideias iniciais e a cidade espera contar com a contribuição de todos que desejarem promover os primeiros Jogos Olímpicos de Inverso do Hemisfério Sul. Você topa viajar nessa aparente loucura?

Aindentrun, Guarany!

A imponência da Serra da Meruoca, ao fundo, não manteve a inspiração do Guarany

Há 40 anos o Guarany de Sobral, time que torço muito mais pelo coração sobralense do que por qualquer outra razão, não tinha a chance de conquistar um título na primeira divisão do campeonato cearense de futebol. Fez a melhor campanha do Primeiro Turno, era o único time invicto até os cinco minutos finais da partida final com o Fortaleza ocorrida no último domingo. Faltando 14 minutos pra findar o jogo o Cacique do Vale ganha de 4 a 1 do Leão Pici. A estas alturas eu estava no Aeroporto de Guarulhos me preparando pra voltar pra Fortaleza, desembarcar como campeão e passar o resto da semana morto de feliz. Já vinha pensando na postagem marota neste blog que você lê de vez em quando.

Antes de embarcar liguei pro meu irmão Luciano e ele disse que o Fortaleza havia empatado e tudo ia se resolver nos penalties. Pois é, nem deu tempo embarcar e minha alegria se foi. Os cabras deixaram a vitória escupulir e lá se foi o título. Foi lamentação de todo jeito.

Hoje pela manhã recebi uma ligação do amigo Eugênio Cruz, o Pequeno Onze - aniversariamos no mesmo dia 11 de junho e sendo assim eu sou o Grande Onze, por conta duns 20cm a mais - lamentoso e prometendo que o Ceará dele ia vingar meu Guarany. Mas antes de desligar ele falou as três razões do folclore futebolístico que carregaram o título do Bugre Sobralense:
1. Quem não faz leva, né Valdir Pape
2. Não se mexe em time que tá ganhando, né técnico Neto Maradona?
3. O jogo só acaba quando termina, né time inteiro?

Como diz uma amiga que quero muito bem: "Aidentrun, Guarany!"

por Inácio Carvalho

1 Comentários:

Anônimo disse...

Caro Carvalho- sensacional......... o guaraooooooooooooooooo
quanto as Olimpadas sonhar e viver
parabens cara gemma pela postagemm
Gloria Farias

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