Um dos projetos de Ferreira institui a Campanha de Prevenção ao Uso do crack. Os jovens serão o público-alvo dos materiais gráficos e de propaganda em televisão e jornais cearenses. O pedetista sugere o uso de uma linguagem de forte apelo e que alerte aos adolescentes sobre os perigos do entorpecente. “Como o crack é uma das drogas de mais elevado poder viciante, a pessoa, só de experimentar, pode tornar-se viciado”, cita. Apenas em Fortaleza, estima-se que existam 30 mil usuários.
O outro projeto do parlamentar institui a Semana de Conscientização de Combate às Doenças Mórbidas Masculinas, a ser comemorada na semana que antecede 7 de abril – Dia Mundial da Saúde. A ideia é que, durante o período, sejam ofertados exames, seminários, palestras, apresentações de teatro e exposições de painéis alusivos ao combate de doenças como o câncer de mama,de pênis, de próstata, além da osteoporose.
HOSPITAIS DE TRAUMA
Ferreira Aragão destacou dois projetos de indicação de sua autoria, aprovados ontem pela Assembleia. Um sugere ao Governo a criação de hospitais de trauma em todas as regiões do Estado; e outro obriga todos os hospitais públicos e privados do Ceará a terem geradores de energia para o caso de quedas na rede de fornecimento. “Não se pode ficar silente diante de um problema tão sério. É preciso urgentemente se criar esses hospitais. Isso vai salvar vidas”, previu.
Projeto obriga notificação de casos de câncer às secretarias de saúde
Começou a tramitar nesta quinta-feira (15/04), na Assembleia Legislativa, projeto de autoria do deputado Ferreira Aragão (PDT) que obriga órgãos e entidades públicas estaduais a notificarem as secretarias municipais de saúde sobre casos confirmados de neoplasia maligna (câncer). A proposta foi lida na abertura dos trabalhos de hoje e, de pronto, encaminhada à Procuradoria da Casa, onde receberá parecer inicial. Em seguida, vai às comissões técnicas e, por fim, será encaminhada ao Plenário 13 de Maio, para votação.
Com o projeto, o pedetista pretende fazer com que as secretarias municipais acompanhem os pacientes e, consequentemente, garantam tratamento adequado por meio de uma rede interdisciplinar que conte com profissionais da área de saúde, psicologia e assistências jurídica e social. “Ou seja: procurar dar o tratamento mais humano possível”, explica Ferreira.
Ele acredita que, com as notificações, as gestões municipais manterão um cadastro próprio das ocorrências. Assim, terão percentuais dos tipos de cânceres existentes na cidade e distritos, total de cura e óbito, além do perfil dos doentes. “Isso possibilita futuras pesquisas na área”, acrescenta.
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