O Superior Tribunal de Justiça , com o afã de preservar a memória dos seus ilustres integrantes falecidos e do Tribunal Federal de Recursos, teve a brilhante iniciativa de editar a 21 Coletânea de Julgados e Momentos Jurídicos dos Magistrados no TRF e STJ, homenageando o saudoso Ministro Inácio Moacir Catunda Martins, um dos filhos mais ilustres de Santa Quitéria, sobrinho da consagrada poetisa e escritora Aracy Magalhães Martins, da Ala Juvenal Galeno, minha avó materna. Moacir foi juiz e Desembargador do TJCE, Ministro do TFR , tendo sido o seu Presidente
No prefacio da referida publicaçao, assinalou o Ministro Bueno de Souza, ex-Presidente do STJ, “ após quase meio século de arduo palmilhar pelos caminhos da Magistratura, deixou-nos o preclaro Ministro Inacio Moacir Catunda Martins, de cujo punho emergiram decisões justas, sábias e independentes, porquanto embasadas no direito, nascidas de um caráter nobre, oriundas de um homem de bem".O jurista Celso Antonio Bandeira de Melo, confessou-me , à epoca em que fui seu aluno ,no Curso de Mestrado da PUC/SP, que o ministro quiteriense só poderia ter sido mesmo uma grande fortaleza moral, com denso saber jurídico, posto que em todos os Estados do Brasil só se ouvia bons comentários sobre a sua digna atuação de magistrado, fato raro na história da magistratura.
De fato, o Ministro Moacir Catunda granjeou, na sua peregrinaçao sobre a terra, no palco da Justiça, respeito e admiração, de todos, na sua area de trabalho, em razão de sua serenidade, sinceridade, humildade e densidade cultural jurídica, não julgava movido do espirito de perseguição, ressentimentos, inveja , todas as suas decisões eram bem fundamentadas, lastreada na prova produzida nos autos do caderno processual, nada de suposição ou advinhação ou mesmo esquema de poder, como critério de formação de juízo de valor, não se tem noticia de que ele corria, a passos largos, para tentar chegar, a tempo, nas sessões de julgamentos dos tribunais, para apenas ler votos preparados por seus assessores , sem debate, ou apenas, para dizer que acompanhava o voto do relator.
É dever, sim, do Estado , assegurar a todos os jurisdicionados que mourejam no tablado da justiça uma solução justa, razoável, fundamentada, com base nas provas produzidas nos autos , nada de condenar o usuário da justiça por mera suposição, por capricho, por achismo, sem prova, sem razoabilidade,sob pena de macular a toga da Themis e passar pelo tempo sem exemplos dignos funcionais, sem grandeza.
por; Rildson Martins Advogado e Professor de Direito Processual Civil da UVA.
8 Comentários:
Genial o artigo sobre o ministro......
Marcelo Mendes
De par com o comentário do nobre Marcelo Mendes, muito bem posto o fecundo trabalho do Ministro Moacir Catunda Martins. Ana Carvalho - advogada
Adorei o artigo gestado da inteligencia do Professor Rildson Martins, escreve leve, de forma objetiva, concissa e clara. Uma grande aquisição para esse site, de parabens, portanto, a jornalista Gema que sabe bem escolher a sua equipe.
Dois filhos ilustres ligados ao mundo juridico, um como advogado destemido, sem medo de enfrentar os preopotentes, sabe bailar a ciencia do direito, enfim, um causidico brilhante.O outro, o Ministro, de saudosa memoria, homem de bem.
Gostei muito desse artigo do Dr. Rildson Martins, cultuando a memoria do seu parente Ministro Moacir Catunda Martins, um magistrado de nomeada. Conheci o o Dr. MOacir Catunda, um homem simples e de muito prestigio.Parabens Gemma, seu conterrâneo,ne!!!
Amei esse artigo subscrito pelo culto advogado e professor, de todos nos, Rildson Martins.
Parabenizo esse blog pela materia publicada sobre a memória do Ministro Moacir Catunda Martins, assinada pelo respeitado Professor da UVA, Rildson Martins, também advogado brilhante.
Parabenizo o Dr. Rildson Martins por fazer a memoria do Ministro Moacir Catunda Martins,pessoa que meu se orgulha de ser seu primo. Dra. Candida Camelo Mesquita
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