segunda-feira, 16 de março de 2009

Competência: A Bola da Vez

Márcia Rodrigues
Mestre em administração
Professora da UVA, Coordenadora do curso de administração da Faculdade Luciano Feijão

“A mais requintada forma de arte são os negócios. É uma forma criativa e pode ser cada vez mais. Nos negócios as ferramentas com que trabalhamos são dinâmicas: capital, pessoas, marketing e idéias. Todas com vida própria.” (Wayne Van Dyck)
As mudanças no mundo dos negócios tem gerado a criação de novos modelos de gestão no ambiente organizacional. Portanto, para acompanhar essas mudanças globalizadas, torna-se necessário e fundamental que as empresas reconheçam a importância em separar o joio do trigo, ou seja, a função exercida por seus colaboradores e as competências inerentes ao exercício dos mais variados papéis exigidos pelo cargo.
Nesse contexto de transformação do trabalho, atrelado ao conhecimento, nos reportamos ao conceito da palavra competência utilizada pelo senso comum para designar pessoas qualificadas para realizar algo. Em concomitância vem o conceito de Aurélio Buarque de Holanda, que define o termo competência, como: “a capacidade para resolver qualquer assunto, aptidão e idoneidade”. Com essa visão, Fleury, define como competente, o indivíduo inserido no mercado de trabalho, que sabe agir de forma responsável, transferindo conhecimentos e habilidades, que agreguem valor econômico à empresa e valor social ao próprio indivíduo. Na visão mercadológica, a associação de valor econômico e valor social estão diretamente ligadas a ação do indivíduo como: saber aprender, saber agir, saber fazer, integrar saberes múltiplos e complexos, saber se engajar, assumir responsabilidades e ter visão estratégica para a organização. É importante ressaltar que saber aprender, é envolver-se, não com sua função, tarefa ou papéis, mas com os objetivos da empresa, sendo que saber agir não se reduz ao saber operar. O profissional deve saber não somente executar o que foi prescrito, mas deve ter atitude para ir além. A competência se revela mais no saber agir do que no saber fazer.
Ser competente é tornar-se adepto diário da terminologia C.H.A., exigida e cobrada pela competitividade empresarial, econômica e social, que agrega conceitos de: Conhecimentos: que são as informações que a pessoa armazena e utiliza quando necessário. Quanto maior este conhecimento, mais a competência se fortalece e permite que o profissional enfrente com flexibilidade e sabedoria os desafios do mercado; é o saber fazer; Habilidades: agir com talento, técnica e capacidade de realização; é o poder fazer e as Atitudes: considerada a postura e o modo como as pessoas agem e procedem em relação a fatos e situações cotidianas; é o querer fazer, intitulado como o principal componente da competência. Nesse sentido, o desenvolvimento de competências do ser humano, pode ser comparado ao processo de crescimento de uma árvore. A raiz corresponde às atitudes, o tronco corresponde ao conhecimento, a copa com seus frutos, flores e folhas, corresponde às suas habilidades.
Cuide da sua árvore! Supere as suas responsabilidades, estimule, motive sua competência, torne sua carreira sustentada no âmbito dos conhecimentos, habilidades e atitudes exigidas pelo mercado de trabalho.

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